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Madrasta é condenada após torturar menino autista e dar cerveja para ele beber

Mãos de criança brincando Reprodução/TV Anhanguera Madrasta foi condenada a oito anos e dez meses por torturar menino autista e por dar cerveja para ele beb...

Madrasta é condenada após torturar menino autista e dar cerveja para ele beber
Madrasta é condenada após torturar menino autista e dar cerveja para ele beber (Foto: Reprodução)

Mãos de criança brincando Reprodução/TV Anhanguera Madrasta foi condenada a oito anos e dez meses por torturar menino autista e por dar cerveja para ele beber em Abadiânia, região do entorno do Distrito Federal. Além da prisão, ela também foi condenada a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil. O caso foi denunciado pela mãe do menino, após ele contar que sofria as agressões enquanto estava na casa do pai. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Para o g1, o advogado Wender Chaves, que defende a madrasta, informou que o processo tramita em segredo de justiça e que, por isso, vai se manifestar somente nos autos. A denúncia foi realizada pela mãe biológica, na qual relatou que o filho autista sofreu agressões durante os 17 dias que passou na casa do pai em julho de 2021. LEIA TAMBÉM: Madrasta é afastada de menino autista pela Justiça após ele denunciar agressões e que recebeu cerveja para beber Criança aparece supostamente bêbada em vídeo, e quem filma diz: 'Bebeu a pinga toda' Mãe é presa suspeita de torturar filha de 3 anos até ela desmaiar porque criança perdeu escova de cabelo A criança relatou, em depoimento, alguns episódios de agressões cometidos pela madrasta, como obrigá-lo a comer alimentos que causam vômito, devido à seletividade alimentar, comum em pessoas com TEA. Na decisão do Tribunal de Justiça de Goiás que condenou a madrasta, é relatado ainda que ela teria obrigado a criança a limpar o chão que ele havia sujado. O menino relatou ainda que foi agredido com chineladas na cabeça e que a madrasta teria esfregado uma roupa suja de fezes em seu rosto. Crime de tortura Inicialmente, o promotor de justiça Lucas César Costa Ferreira considerou que a madrasta não poderia responder por maus-tratos, pois estaria prescrito pelo fato da investigada ser menor de 21 anos na data dos fatos. Entretanto, a defesa da criança argumentou, em audiência, que o crime em questão não se tratava de maus-tratos, mas de tortura. VEJA TAMBÉM | Justiça concede medidas protetivas a criança autista vítima em Abadiânia Justiça concede medidas protetivas a criança autista vítima em Abadiânia 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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